Excesso ou falta de fertilizantes pode prejudicar o desenvolvimento do seu plantio. Por isso, não perca estas dicas de como adubar plantas!

Descubra como adubar plantas e garantir um cultivo saudável

Se você gosta de plantas e de jardinagem, já deve saber que qualquer ambiente é capaz de acolher um vasinho. Para tanto, basta saber qual espécie é mais adequada a cada local. Contudo, além dos cuidados básicos de rega e iluminação, também é fundamental saber como adubar plantas da maneira correta. Sobretudo porque tanto a falta quanto o excesso de fertilizantes pode prejudicar o desenvolvimento do seu cultivo. Então que tal descobrir algumas estratégias para manter seus vasos, floreiras, hortas e jardins verticais sempre vistosos e saudáveis?

Além de contribuir com o bem-estar e a produtividade, a natureza agrega vida e naturalidade à decoração. Logo, quanto mais verdinhas e exuberantes estiverem suas plantas, melhor será o seu crescimento e conservação. Aliás, o adubo nada mais é do que um composto multivitamínico que garante os nutrientes necessários ao cultivo. Cada um deles exerce uma função específica neste processo. Por exemplo: o nitrogênio promove o crescimento das plantas, o fósforo é responsável pela formação de raízes, flores e frutos. Já o potássio dá resistência a doenças e estresse. Outros micronutrientes benéficos presentes em adubos são cálcio, magnésio e ferro.

FERTILIZANTE PARA ADUBAR PLANTAS

Possivelmente você já deparou com muitos tipos de fertilizante e ficou na dúvida de qual escolher. Afinal, existem versões sólidas, líquidas, de liberação lenta, de liberação rápida, específicos para um tipo de planta, orgânicos ou químicos. Logo, em primeiro lugar é importante entender o que suas plantas precisam para então escolher sua melhor opção.

Enquanto o adubo orgânico é composto de resíduos animais ou vegetais, o químico é oriundo da extração de minérios e petróleo. Porém, o primeiro necessita da decomposição para somente depois fazer efeito. Logo, é interessante que cascas de frutas e restos de legumes e verduras passem antes por uma composteira. Já com o adubo químico, os nutrientes começam a ser absorvidos pelas plantas no momento da adubação.

Em geral, os tipos de adubos mais comuns são: chorume, esterco, húmus de minhoca, farinha de conchas, farinha de osso. Assim como Bokashi; torta de algodão, de mamona e de algas, e o NPK. Ou seja: N de nitrogênio, P de fósforo e K de potássio. Inclusive, dentre todos esses, o Bokashi é o mais completo e indicado para a maior parte das plantas. Além de oferecer lenta absorção, é feito a partir da fermentação de produtos de origem vegetal ou animal.

CUIDADO COM OS EXCESSOS

Algumas plantas requerem fertilizantes especiais que oferecem um equilíbrio mais específico de nutrientes. Como por exemplo, os cactos, as suculentas, as plantas carnívoras e as orquídeas. Mas, em geral, plantas de ambientes internos oferecem boa resposta aos adubos orgânicos. Afinal, como eles são de lenta absorção, é mais fácil que você não peque pelo excesso na fertilização.

Aliás, adubar plantas em demasia pode causar a queima das raízes e das folhas. Logo, ao utilizar fertilizantes de rápida absorção é fundamental dobrar a atenção e respeitar os intervalos entre adubações. Como eles são mais “agressivos”, o ideal é colocar somente a metade da quantidade recomendada nas embalagens. Uma vez que elas normalmente trazem a quantidade máxima de adubo que uma planta consegue tolerar.

ATENÇÃO AOS INTERVALOS

Outro detalhe crucial para adubar plantas da maneira correta é observar e respeitar os períodos de intervalo. Apesar desta frequência depender do tipo de fertilizante usado e da época do ano, há dicas que são universais. Afinal, o mais indicado é fazer a adubação nos períodos de maior desenvolvimento da planta. Ou seja, quando ela está crescendo ativamente, e não em tempos de dormência. Logo, estações como primavera e verão são as épocas mais apropriadas.

Então, que tal aproveitar este momento para investir na saúde do seu jardim?

 

Foto: iStock/Maria Korneeva