Mais do que proporcionar o contato com a natureza, a floreira é um recurso de jardinagem que contribui com a estética dos imóveis. Aposte!

Floreira é opção para destacar fachadas, janelas e varandas

Precursora do jardim vertical, a floreira segue em alta como um recurso charmoso e muito versátil de paisagismo. Afinal, além de ampliar o contato com a natureza, contribui com a dimensão estética dos imóveis. Sobretudo por trazer mais vida e cor para parapeitos de janelas, varandas e terraços, por exemplo. Então, a seguir, veja algumas dicas para transformar a fachada de sua casa, apartamento ou estabelecimento comercial!

 

DICAS PARA FAZER SUA FLOREIRA

Antes de tudo, avalie o espaço disponível, o tamanho da floreira e o modo como ela será fixada. Afinal, além do próprio peso, ela precisará suportar a carga adicionada pelas plantas e, principalmente, pela terra molhada. Se você mora em apartamento, consulte as regras do condomínio em relação a objetos pendurados para o lado de fora. Mesmo que haja alguma restrição, talvez você possa aproveitar uma área interna para praticar paisagismo e jardinagem.

Caso pretenda utilizar uma caixa de madeira, dê preferência a sequoia ou cedro, que são mais resistentes. Porém, também é possível investir em materiais como ferro e metal. Aliás, certifique-se de que a floreira favoreça a drenagem da terra ou dos vasos que ficarão dentro dela. Para auxiliar nesse processo, forme uma camada de 5 cm de argila expandida, pedriscos ou brita. Em seguida, preencha a caixa ou os vasos até a metade com solo para envasamento. Então adicione suas plantas de maneira espaçada e preencha as lacunas com mais terra. Por fim, basta limpar ao redor das plantas com algum cuidado.

 

ESCOLHENDO AS PLANTAS DA FLOREIRA

Outra dica importante para compor sua floreira é saber escolher plantas com necessidades semelhantes de água e de luz. Porém, isso não significa que você precise optar por apenas uma espécie. Afinal, é possível criar um visual bem interessante ao misturar três tipos de plantas: exuberantes, secundárias e volumosas.

EXUBERANTES

As exuberantes (ou protagonistas) são aquelas plantas que chamam a atenção e direcionam o resto do design. Como, por exemplo, íris africana, alegria de jardim, muda alocasia e cóleus.

SECUNDÁRIAS

Já as secundárias (ou coadjuvantes) se alastram e ajudam a preencher as laterais do recipiente. Além disso, são responsáveis por agregar suavidade e um tom de romance à sua floreira. Portanto, aposte em exemplares de pothos neon, petúnia branca, sedum rupestre angelina e gerânio rosa.

VOLUMOSAS

Por fim, mas não menos importantes, as plantas volumosas cumprem um papel de figurantes nas floreiras. Uma vez que ajudam a cobrir os espaços vagos entres os dois grupos anteriores. Nesse contexto, invista em plantas como caládio, planta confete, agastache e maria sem-vergonha, por exemplo.

 

ESTRATÉGIAS DE DESIGN

Assim como na decoração de interiores, alguns princípios básicos do design ajudam a montar uma floreira muito atraente. Por exemplo: ao estabelecer um padrão você cria uma aparência coerente e uma impressão de fluxo e ordem. Ao mesmo tempo, você pode começar elegendo um ponto focal para depois encaixar as demais plantas. Enquanto isso, as diferentes texturas podem contribuir para dividir a atenção de maneira equilibrada.

 

BÔNUS: ERVAS AROMÁTICAS

Mesmo que o nome sugira o plantio de espécies ornamentais, floreiras também podem servir ao cultivo de ervas aromáticas. Assim, até mesmo a janela da cozinha ou da área de serviço se tornam elegíveis para receber sua atenção. Logo, com um bom substrato e as mudas de sua escolha, você transforma a floreira num jardim de delícias. Algumas das ervas mais cultivadas para fins culinários, a propósito, são manjericão, hortelã, alecrim e cebolinha.

Tanto ao optar por flores quanto por ervas, mantenha a atenção aos cuidados de rega e manutenção das suas plantas. Dessa forma, você terá uma floreira sempre linda e charmosa!

 

Foto: iStock/ronstik