Vinhos em jantares: o que você sabe sobre harmonização?

Vinhos são sempre uma ótima pedida para jantares, especialmente no inverno. Porém, com a vasta opção de rótulos e classificações dos vinhos disponíveis no mercado, a escolha torna-se um tanto difícil se você não souber o básico sobre harmonização. Claro que harmonização é algo que depende de muitos fatores — desde os ingredientes e sabores do prato servido até mesmo a ocasião e humor das pessoas que degustarem a bebida.

Harmonizar bebidas e alimentos não é algo que deve ser medido com exatidão, pois não respeita regras rígidas e imutáveis. Mas, há, sim, técnicas que podem ajudar. Por isso, nós, da H.Lar, auxiliaremos você a realizar maravilhosos jantares, proporcionando novas experiências gastronômicas aos seus convidados. 

Vamos começar dividindo a harmonização de vinhos e alimentos em três possíveis caminhos: harmonização por afinidade, contraste ou tradição.

Harmonização de vinhos por afinidade

A harmonização por afinidade busca uma simetria entre o prato e o vinho, aproximando o ponto mais forte da refeição ao ponto mais forte da bebida. Pratos mais pesados, por exemplo, sugerem vinhos de mesmo porte, mais encorpados; assim, nenhum dos sabores se sobrepõe ao outro, tornando a experiência agradável. Não é aconselhável que a harmonização por afinidade seja aplicada em vinhos e alimentos que possuam um sabor mais amargo, pois isso pode não acabar bem. 

Harmonização por contraste

Vinhos em jantares: você sabe harmonizar?

Assim como na filosofia Yin Yang, a harmonização por contraste busca forças opostas que se complementam. Neste caso, os opostos realmente se atraem e podem surpreender o mais experiente paladar. Por exemplo, os pratos com bastante gordura e sal pedem, por afinidade, um vinho mais encorpado. Porém, esta mesma refeição pode se tornar surpreendentemente extraordinária ao ser servida com um vinho mais leve, mais fresco. A harmonização por contraste é a mais complexa e arriscada, porém, lembre-se, harmonizar é também experimentar: nem sempre a combinação resultará em bons sabores, mas eles podem ser surpreendentes e emocionantes.

Harmonização por tradição

Não entenda tradição como algo rígido e imutável, mas como bons costumes passados de geração em geração e que permanecem vivos por suas qualidades. Assim são as harmonizações por tradição. Vinhos e alimentos vindos da mesma terra, da mesma cultura, que possuem as mesmas origens não falham ao serem combinados. Um risoto trufado, por exemplo, faz um ótimo par com um vinho Barolo, ambos italianos.

Essas são algumas dicas sobre harmonização de vinhos em jantares. Lembre-se que harmonizar é experimentar, mas, seguindo essas orientações, a experiência pode ser mais agradável que o esperado.